"As Forças Armadas portuguesas, o Exército português perdeu hoje um dos seus mais valorosos oficiais e o país perdeu uma pessoa à qual a democracia portuguesa muito deve", afirmou o ministro. O governante lembrou o quanto Portugal deve a este "militar de abril". "O país deve-lhe muito na preparação do Movimento das Forças Armadas, de que foi um destacado líder, e na realização da operação da qual resultou o fim da ditadura do Estado Novo", recordou o responsável pela pasta da Defesa..O Governante referiu ainda o contributo do militar entre 1974 e 1976 quando foi um dos mais "destacados membros da ala moderada e democrática do Movimento das Forças Armadas". "Esteve empenhado na transição de Portugal para uma democracia pluralista e europeia e uma altura em que desempenhou funções também muito importantes ao nível do Conselho da Revolução e do Governo", recordou..Santos Silva considerou que desde essa época Vítor Alves foi um "participante sempre ativo em múltiplas causas cívicas e um divulgador dos ideais democráticos" especialmente junto da "juventude". O Ministério da Defesa vai dirigir as condolências à família de Vítor Alves e o responsável pela pasta tentará marcar presença no funeral. Santos Silva informou que, por motivos de agenda, se não for ao funeral, será representado nas cerimónias fúnebres.